Panamérica Transatlântica é um delírio materializado, corporificado por gente que vive na França, no Brasil, no Chile e noutras praças. O sonho de constituir um continente flutuante, que dance ao sabor das marés e que se materialize onde quer que o encontro se dê. Que instaure sua comunidade instantânea, coletivo de estranhos afins, com disposição para cantar, dançar, tocar e celebrar.

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Um bloco de artistas que sabem que, assim como todo ser  humano é artista, qualquer ser humano pode ser foliã ou folião, basta entregar-se à batucada e se deixar levar.

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Clamando pela alegria nossa, humana, que é prova dos nove e combustível da existência; pela justiça social e pelo congraçamento dos povos, Panamérica faz sua festa onde quer que seja bem-vinda. Além da Gamboa, no Centro do Rio de Janeiro, e do décimo arrondissement de Paris, os dois eixos gravitacionais do bloco, Santiago do Chile, Saint Denis e outras plagas aguardam o pouso da nossa nave.

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Assim que estivermos todas e todos vacinados, não vai sobrar pedra sobre pedra, o Carnaval nos redimirá.